Petrobras, Eletrobras, Walmart, Órama, Kraft, Pão de Açúcar...

Toque de Midas na Eletrobras?


Eletropaulo: o fundo de Lírio Parisotto levou 221 milhões de reais com a venda. (FOTO: VEJA)

Os acionistas da Eletropaulo riem à toa. A italiana Enel pagou 44,22 reais para cada uma das 122,7 milhões de ações da distribuidora de energia paulista adquiridas em um leilão na B3 no dia 04, o que significa um lucro de 78% somente neste ano para quem investiu na companhia.

Entre os felizardos está a Fundação Geração Futuro L. Par, terceiro maior acionista provado da Eletropaulo, que tem o bilionário gaúcho Lírio Parisotto como principal cotista. Por uma participação de cerca de 3% na empresa de energia, o fundo vai receber 221, 1 milhões de reais. O L. Par pretende agora comprar ações da Eletrobras, confiando que a estatal logo terá sucesso em vender suas distribuidoras deficitárias nas regiões Norte e Nordeste.

Quem perdeu e quem perdeu...


Plataforma da Petrobrás: a União perdeu 41 Bilhões de reais com a queda das ações. 
(FOTO: REVISTA MINERAÇÃO)

O governo Temer estimou em 9,6 bilhões de reais os gastos com a subvenção dada para a redução dos preços do diesel, mas faltou computar o prejuízo com a queda das ações da Petrobras. Dona de 3,7 Bolhões de ações ordinárias da petroleira, a União perdeu 41 Bilçhões de reais em desvalorização dos papéis entre o início da paralisação e o anúncio da saída do antigo presidente da companhia, Pedro Parente.

O banco de Desenvolvimento Econômico e Social perdeu cerca de 20 bilhões de reais, enquanto a caixa Econômica federal perdeu 3,26 bilhões de reais. Entre os investidores privados, quem sofreu o maior golpe foi a gestora de recursos americana BlackRock, que viu seu ativo encolher 2,67 Bilhões de reais em duas semanas.

Para tirar o atraso


Walmart: Maxxi e Sam’s são o foco. (FOTO: CNBC)

Depois de comprar 80% das operações do varejista Walmart no Brasil, o fundo de private equity Advent vê potencial para expandir em até 50% as operações das bandeiras Sam’s Club e Maxxi Atacado nos próximos anos. O clube de compras Sam’s Club, com 27 unidades no país, tem um modelo visto como interessante pelo Advent, segundo executivos próximos. Já a maxxi, atua no nicho mais promissor do varejo alimentar brasileiro, o atacarejo, e com 44 lojas ficou para trás ante avanço dos líderes Atacadão e Assaí. O plano, assim como vem fazendo a concorrência, é converter lojas a essas bandeiras e mirar mais o consumidor final – a visão é que o Maxxi ficou muito focado nos pequenos comerciantes. Advent não comentou.

Foco nas Ações

A Órama, uma das várias empresas independentes de investimento do país, está montando uma plataforma para negociação de ações (home broker). O plano é inaugurar o serviço até o fim do ano. Hoje, a Órama oferece fundos e títulos de renda fixa e tem 4 Bilhões de reais em aplicações.

O Desembarque da Kraft

A subsidiária brasileira da fabricante de alimentos Kraft Heinz prepara-se para trazer mais produtos da matriz americana para o país. Em julho, a maionese Kraft estreou no mercado brasileiro. Será o primeiro item da marca, com mais de 500 produtos no Estados Unidos, a ser lançado no Brasil. A produção será local, na fábrica da empresa em Goiás.

Com o lançamento, a companhia pretende engrossar a participação de mercado no segmento de molhos e condimentos. Atualmente, as marcar Quero e Heinz tem 7,3% de mercado em valor, na média do ano de 2017, segundo a consultoria Euromonitor. Boa parte disso vem das marcas Quero, terceira maior na categoria, comprada pela Heinz antes de o fundo 3G adquirir a empresa americana, em 2013. A Heinz, que começou a ser produzida no Brasil em 2013, tem 2,6% de participação no segmento de molhos e condimentos.

A greve na ponta do lápis


Ceagesp, em São Paulo: o varejo perdeu 15% no final de maio. (FOTO: ESTADÃO)

As vendas de varejo caíram 15% no ápice da greve dos caminhoneiros, entre dias 25 e 28 de maio, em comparação com os dias similares de antes da greve. O levantamento, feito com exclusividade pela empresa de pagamentos Cielo, mostra que o segtor mais prejudicado foi o de bens duráveis e semiduráveis – volume de vendas caiu 24% no período, seguido por serviços (queda de 20%) e bens não-duráveis (queda de 6%). O brasileiro também diminuiu em 21% os gastos em bares e restaurantes, mas comprou 7% mais em supermercados. Os postos de combustíveis perderam nos piores dias da greve – de 25 a 25 de maio, as vendas despencaram 46% -, mas ganharam antes e depois. Segundo outro levantamento exclusivo do aplicativo de gestão de finanças pessoais GuiaBolso, o gasto médio nos postos aumentou de 65 reais nos dias anteriores à paralisação para 91,35 reais no dia 24 e para 90,71 reais em 31 de maio, dois dias críticos da greve.

Sem fila e sem cartão 



Pão de Açúcar: o programa de fidelidade já tem 5,5 milhões de usuários. 
(FOTO: BRAZIL JOURNAL)

O grupo Pão de Açúcar se prepara para lançar uma nova modalidade de pagamento em seus supermercados: direto do celular, sem necessidade de cartão. Segundo a varejista, a novidade deverá economizar 45 segundos por cliente no caixa. É mais um passo na estratégia digital da companhia, que em julho lançou aplicativos para a bandeira Pão de Açúcar que já têm 5,5 milhões de usuários. Eles oferecem vantagens como programar o momento de pagar as compras, o que dá direito de “furar a fila” – batizada de Caiza Express, a novidade foi usada 400 mil vezes em menos de seis meses.

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