Súplica
Desde o dia feliz em que, pasmado, Pela primeira vez te vi, senhora, Um sentimento no meu peito mora Feito de angústia e feito de pecado. Não creias que ninguém houvesse amado Tão loucamente como eu te amo agora, Nem mesmo, oh! linda menina, no de outrora Cavalheiresco tempo celebrado! Para que finde o meu suplício airoso, Ou me concede o mendigado beijo, Este martírio transformado em gozo,, Ou revela ao teu dono o meu desejo: Talvez ele me faça venturoso, Dando-me a doce morte, enfim, que almejo!