Jovens viralizam nas redes com fotos de placas em universidades criadas por Haddad
Quando ministro da Educação, ele criou 18 novas universidades federais, 173 campus universitários e 360 unidades dos institutos federais, expandindo número de alunos de 505 mil para 932 mil
Estudantes divulgam fotos nas
redes sociais para mostrar as realizações de Haddad ministro da Educação. (FOTO: REDE BRASIL ATUAL)
São Paulo – Estudantes de todo o
país estão compartilhando fotos nas redes sociais ao lado das placas de
inauguração das quase 600 unidades de educação federal criadas pelo ex-ministro
e atual candidato a presidente da República Fernando Haddad (PT) para expor um
pouco do que foi feito na gestão dele. Haddad foi ministro entre 2005 e 2012.
Nesse período foram criadas 18 novas universidades federais, 173 campus
universitários e 360 unidades dos institutos federais, expandindo número total
de alunos de 505 mil para 932 mil na rede federal em todo o país.
Universidades Federais do Acre,
do Amazonas, Rural do Rio de Janeiro e Goiás, além dos Institutos Federais do
Rio Grande do Norte e do Paraná estão entre os retratados. Junto os jovens
postam mensagens de apoio ao candidato, como “Haddad Sim” e “-Armas +Educação”.
Haddad implementou também o Programa Universidade para Todos (Prouni), que
concede bolsas de estudo em universidades privadas para estudantes de baixa
renda. O programa foi porta de entrada de aproximadamente 1,5 milhão de jovens
ao ensino superior.
Na sua gestão também foi
realizada a reformulação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Haddad
determinou o fim da exigência de fiador por parte do estudante. O governo
federal assumiu esse papel e o programa expandiu, chegando a 150 mil contratos
firmados. O ex-ministro também foi responsável pela reformulação do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) que, com a criação do Sistema de Seleção
Unificada (Sisu), passou a ser o vestibular único de acesso às universidades
federais e algumas estaduais.
Haddad coordenou uma mudança na
concepção da aplicação da verba na educação, que passou a ser considerada
investimento e não gasto. Em 2005, quando ele assumiu a pasta, o orçamento era
de R$ 20 bilhões. Sete anos depois a verba foi aumentada para R$ 100 bilhões.
Ele ainda revogou a Desvinculação das Receitas da União (DRU), criada no
governo de Itamar Franco, que permitia a retirada de 20% dos recursos da
educação para realocação no superávit primário.
O candidato do PT também
articulou a aprovação da Lei nº 11.738/2008, que estabeleceu um piso salarial
para todos os professores da educação básica no país. Infelizmente, alguns
estados, como São Paulo, ainda descumprem a norma. Em 2009, quando a legislação
foi promulgada, cerca de 37% dos professores do país recebiam salários menores
que o piso – R$ 950. A evolução do piso foi de R$ 1.024,67, em 2010; R$
1.187,14, em 2011; e R$ 1.451, em 2012.







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