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Como eu contarei estória para meu filho dormir...
Era uma vez três porquinhos, P1, P2 e P3, e um Lobo Mau, por definição, LM, que os vivia atormentando. P1 era sabido e já era formado em Engenharia. P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos, absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos. P3 fazia Estilismo e Moda na ECA. LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn, visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, localizado próximo à Granja Viana. Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos. Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno, que mais parecia um castelo lego. Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana com teto solar , e achava aquilo 'o máximo' (VIADO). Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3: - 'Uahah
Sobre...
O que irá agradar? Que eu escreva sobre a morte? Ou sobre a vida? Sobre política? Ou sobre futebol? Sobre doenças epidêmicas? Ou sobre a medicina? Sobre grandes desabamentos? Ou sobre as melhores praias? Sobre guerra de tomates? Ou sobre a fome na África? Sobre a paz que Deus nos pediu? Ou sobre as guerras santas? Sobre o amor? Ou sobre o ódio? Sobre as mais belas cidades? Ou sobre as favelas? Sobre o mais complexo? Ou sobre o mais simples? Sobre a ciência? Ou sobre a religião? Ou talvez uma folha em branco seria a resposta para todas essas perguntas. Um tempo para que possa refletir. O silêncio… Silêncio.
A História de Nossa História - Parte 1
Capítulo I – O Início Eram seis da tarde de uma sexta-feira. Primeiro dia de aula de Ludgero Baptista em seu novo colégio. A timidez era tamanha. E mesmo que ele quisesse se esconder no meio dos outros, não havia como: enquanto todos trajavam o uniforme da escola, Ludgero vestia apenas uma calça social preta e uma camisa discreta acinzentada. Ludgero Baptista era um jovem como todos os outros. Fazia tudo o que a sua idade mandava fazer; se vestia como todos os outros se vestiam; falava e se portava como qualquer um. Pálido de tão branco, com barba por fazer, ele simplesmente não pensava em nada mais do que estudar. De altura mediana, cabelos e olhos castanhos, não tinha nenhum diferencial em relação aos outros. Sem conhecer ninguém, seria natural que esse novo aluno tentasse fazer novas amizades, ou pelo menos, se enturmar entre os veteranos. Não foi o que aconteceu. Ludgero Baptista simplesmente isolou-se, sentou na última carteira da fileira do canto d
O Beijo - Parte I
— Ela não deve permanecer aqui! – Ele repetiu a frase mais uma vez. — Você se refere a um enterro cristão? – O padre perguntou incrédulo. — Não! Eu digo na floresta ao norte da cidade. Um silêncio reinou na sala onde se reunia quase todos os aldeões da comunidade. A pauta da vez: Um jovem, Lúcio, queria impedir que uma jovem, Serena, fosse queimada sob a acusação de bruxaria. Não que ele quisesse que ela fosse poupada. Sua idéia era de que a moça fosse enforcada e enterrada, longe da vila, mais precisamente dentro da densa floresta que cercava três quartos do lugar. Tudo aconteceria no dia seguinte e as coisas estavam longe de acabar. Lúcio tentou convencer a todos de todas as maneiras: — Se nós a queimarmos, suas cinzas continuaram aqui. – disse ele. — E que mal as cinzas de uma bruxa morta fariam a nós? – Gritou uma senhora na última fileira. Um murmúrio geral deu mostras de concordância. Lúcio abaixou a cabeça. Não queria dizer a ver
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