Haddad cresce e se fortalece para 2° turno com Bolsonaro
Candidato petista teve crescimento de 11% em uma semana, enquanto deputado do PSL ficou na margem de erro
Fernando Haddad fica 8 pontos à
frente de Ciro Gomes. (FOTO: PORTAL IG)
A Pesquisa Datafolha de intenções
de votos divulgada na noite de ontem, apontou que o Partido dos Trabalhadores
(PT) está conseguindo transferir parte dos votos de Luiz Inácio Lula da Silva
para Fernando Haddad. Uma semana após ser confirmado como o novo candidato da
sigla, o petista cresceu 11 pontos percentuais e se consolidou em segundo
lugar, atrás do líder Jair Bolsonaro (PSL).
Comparando o levantamento
realizado entre domingo (16) e ontem, ao anterior entre os dias 8 e 10 de
setembro, Haddad passou de 8% para 19% da preferência. No ranking, ele trocou
de lugar com Marina Silva (Rede), deixou o quinto lugar para o segundo. A
ex-ministra do Meio Ambiente caiu de 9% para 6%.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL)
segue na liderança e apresentou crescimento de 2 pontos percentuais. O deputado
federal passou dos 26% na segunda semana de setembro para 28%. Ciro Gomes (PDT)
apareceu estável na pesquisa, sem impacto de uma eventual transferência de
votos de Lula. Ele acumulou 11% o mesmo que já tinha no levantamento divulgado
anteriormente.
País Dividido
Em uma simulação de segundo turno
entre Bolsonaro e Haddad, os candidatos ficaram empatados, com 40% cada um. A
vantagem do deputado federal do PSL em segundo turno cresceu. Pela primeira
vez, desde o início da propaganda eleitoral, Bolsonaro não aparece perdendo em
um segundo turno. Considerando a margem de erro de dois pontos percentuais, o
candidato está tecnicamente empatado em um cenário contra Ciro (sendo 39% para
o militar e 40% para o pedetista); e também, com Geraldo Alckmin (PSDB), com
38% cada.
Marina Silva (Rede) perdeu força
em um duelo com Bolsonaro, e aparece pela primeira vez desde o início oficial
da campanha perdendo de 36% contra 41% da preferência pelo candidato. A
rejeição continua sendo o principal desafio de Jair Bolsonaro, considerando o
forte movimento do eleitorado pelo voto útil, que visa eleger o candidato com
maiores chances de evitar um adversário. O deputado lidera o incide de rejeição
com 42% um aumento de 5 pontos percentuais desde agosto. Haddad tem 29%, alta
ainda maior, de 16 pontos.
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