O (mal)dito ciúme
Queima ao coração ódio desmedido,
Quando a vejo abraçando outro qualquer.
Quem é? - já te pergunto - o que ele quer?
Quase o derruba o meu olhar, traído.
Quebra a paixão a cena, o ato incontido.
Questiona-me o porquê, mas, se eu disser
Quanto te adoro, vais notar, mulher,
Que o culpado, o ciúme, tem sentido.
Controlar é difícil, mas eu tento,
Co'o relacionamento a se romper,
Cujo fim sofrimento há de trazer.
Como vivo de um nobre sentimento
Chamado amor, serei mais ciumento
Contigo, se por ele eu te perder.
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