Logo tu...


De todos os invernos
Desde os mais remotos
Esse é o que arde no peito
Com tamanha intensidade
Que o frio não pode apagar
Que as manhãs imersas em sono
Causam mais embriaguez
Dentro das lembranças do teu jeito
Causam tontura
Ao lembrar das ondas intensas
Que teu beijo causa

Em todos esses dias
Teus cabelos ficaram em mim
Esse inverno há de passar
Pois nele também há de vir
A alvorada de sonho
Cheia dos raios da manhã
Molhadas do calor da tua pele
Que derrete, que desmancha
Qualquer impedimento

Nesse hora sou teu
Somente teu
A exibir o sorriso de menino
Com o universo aos meus pés
Cheio do teu cheiro
Com o corpo pequeno
Para ter tamanha alegria

Tenho certeza que ali és minha
Logo tu, que eu sempre quis
Logo tu, logo tu…

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