Fim de semana, no cinema...
Pois é... o último final de semana, passei no cinema. Estava muito curioso para saber, afinal, como terminaria o mundo após o seu fim da visão do diretor. Fiquei muito decepcionado, pois apesar de ser uma possibilidade o mundo acabar daquela maneira, algumas coisas que são mostradas são praticamente impossíveis.
Primeiramente, gostaria de deixar bem claro que, se alguém estiver indo aos cinemas para ver o que aconteceria no Rio de Janeiro e quais seriam seus estragos, vai se decepcionar também. A história acontece, principalmente, nos EUA - que são os principais poluidores no planeta depois da China. Assim como "Impacto Profundo", "Independence Day" e "O Dia Depois de Amanhã", "2012" também apenas mostra a tentativa de uma família norte-americana de sobreviver.
Agora, as "coisas que são praticamente impossíveis": quem falou que um avião consegue levantar vôo em um chão desregular (o chão estava afundando!); e depois, esse mesmo avião, com um piloto que havia tido apenas algumas horas treinamento, consegue passar entre dois prédios que estão caindo para o lado igualzinho a Torre de Pisa, sem bater em nenhum dos destroços - o que poderia destruir as hélices e fazê-lo cair. Há muitas outras mentiras no filme! São muitas! Mas devo confessar: os efeitos dessas mentiradas são espetaculares!
Agora, no final do filme um fato interessante. E que é parecido com a mensagem do "O Dia Depois de Amanhã", onde os EUA, por ter todo seu território congelado, pede abrigo ao povo mexicano, que aceita - diferentemente dos daqueles, que impedem a entrada destes em seu território. Em 2012, ao sairem das arcas construídas - outra balela -, encontram apenas o território africano acima do nível do mar. Ou seja, os americanos - grande parte dos que se salvaram - têm agora que se abrigar no continente de quem sempre explorou!

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