Coelhino, se eu fosse como tu...
De olhos vermelhos, de pêlo branquinho Eu pulo bem alto, eu sou coelhinho Eu pulo pra frente, eu pulo pra trás Obrigado a pular até me matar Eu pulo pro lado, eu pulo pro outro Eu pulo pra câmera parecendo bobo É assim toda páscoa, eu vivo a pular Continuo pulando pra não me ferrar Coelhos são lindos enquanto produtos No resto do ano são cobaias ou presas Nos meus olhos vermelhos são pingados venenos No meu pêlo branco são feitos buracos Então vá e se encha de chocolate Para esquecer o que você faz conosco Com as vacas que produziram o leite Com a floresta que se tornou cacau Eu pulo bem alto, e um dia Eu pulo para fora da sua vida Então se você quer que alguém pule na páscoa Aqui vai minha dica: aprenda a pular sozinho
Comentários
que de nada sabemos.
Sei que não foi nesse sentido que você colocou a frase. Só usei a oportunidade para expressar um pensamento que tenho tido nos últimos tempos..
Abração
PS: Conseguiu ler o texto do Banco Real?
Sócrates responde ao Oráculo de Delfos um "só sei que nada sei", pois lá havia a inscrição "nosce te ipsum" - conhece-te a ti mesmo.
Alguns anos depois, Píndaro, o poeta romano diz algo bastante significativo: "torna-te o que és".
Filósofos, poetas, psicanalistas e outros, desde então, mostraram-nos que o in(sub)consciente é tão maior que o consciente, e a emoção tão maior que a razão, que até o "je pense, allors je suis" - "penso, logo sou" desviou-se um tanto de seu eixo, pois o que eu penso é ínfimo diante do que sinto (e principalmente diante do que ainda não penso e do que efetivamente nem ao menos sinto).
Boa frase, que suscita reflexões multifárias.
Fique aí com um abraço do ex(para sempre ex)blogueiro Fart.